24 de abril de 2012 · 14:48
Após uma semana, chega ao fim a greve dos rodoviários em Campos
Categoria aceitou o aumento de 16%, trabalhadores de quatro empresas continuam de braços cruzados.
Depois de uma semana de braços cruzados chega ao fim a greve dos funcionários do transporte público, em Campos. Os rodoviários aceitaram a proposta de aumento de 16% feita pelo Sindicato Patronal, passando a valer no dia 01 de maio, mais 7% em março de 2013, além de um cartão concedendo descontos de 20% em estabelecimento conveniados. O acordo foi fechado um dia antes do julgamento da ilegalidade da greve, pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
A reunião contou com a participação do Presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores do Transporte Rodoviários, Antônio de Freitas Tristão que expôs os termos do acordo aos sindicalizados. Segundo ele, ao recusarem a proposta, correria-se o risco da questão ser resolvida na justiça, assim como a ilegalidade do movimento, que seria julgada nesta quarta-feira (25/04), questões que poderiam acarretar na perda de todos os benefícios conquistados até então.
Oito empresas de ônibus assinaram o acordo e apenas quatro, Rogil, Cordeiro, Turisguá e Progresso não concordaram com os termos que devem por fim à greve dos rodoviários no município ainda na tarde desta terça, após a reunião entre as partes às 16h no Ministério Público do Trabalho. Segundo dito na reunião, Turisguá e Progresso iriam compactuar do acordo conforme aceitação dos sindicalistas. Os funcionários da Rogil e da Cordeiro devem continuar parados até que suas causas sejam igualadas aos demais membros do sindicato.
O advogado da Federação, César Catão disse lamentar a não adesão das quatro empresas, mas assegurou que a continuidade do movimento, por parte destes trabalhadores é legitima e que os mesmo receberão todo o apoio.
“Não podemos admitir que a questão desses trabalhadores seja diferenciada para pior. Se fosse para melhor tudo bem, seria a política da empresa, mas para pior, não. O movimento para estes deve continuar com todo o apoio do sindicato e da Federação.” Disse o advogado que revelou ainda que com a equiparação salarial, em março de 2013, a luta da categoria por melhores condições de trabalho em Campos deve ser unificada com as revindicações da categoria na Capital.
Para Roberto Virgílio, o movimento foi satisfatório, já que se correria o risco de perder o que já foi conquistado. “Nenhuma conquista é obtida de uma só vez. É preciso saber a hora de parar, sem abandonar a causa.”
Um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT), revelou que 78% dos trabalhadores rodoviários de todo país, o que corresponde a 37 mil, conquistaram aumentos reais nos salários, enquanto que 22%, ou seja, algo em torno de 18 mil ficaram abaixo da inflação. A data-base deste setor é 1º de maio e a inflação medida pelo INPC-IBGE no período foi de 5,5%.
O acordo fechado nesta terça-feira (24/04), fez com que a categoria, em Campos, conquistasse o maior aumento em todo o país. Antes, Cuiabá, capital de Mato Grosso, havia sido a cidade onde se teve o maior aumento real da categoria no ano, com 6,14%. No Rio, os trabalhadores reivindicavam 16% o acordo foi fechado em 10%, conforme revelou o Presidente do Sindicato Municipal dos Motoristas e Cobradores do Rio de Janeiro, José Carlos Sacramento.
O acordo foi assinado pelo Sindicato Patronal e pelo Sindicato dos Rodoviários e será homologado no Ministério Público do Trabalho.
A reunião contou com a participação do Presidente da Federação Interestadual dos Trabalhadores do Transporte Rodoviários, Antônio de Freitas Tristão que expôs os termos do acordo aos sindicalizados. Segundo ele, ao recusarem a proposta, correria-se o risco da questão ser resolvida na justiça, assim como a ilegalidade do movimento, que seria julgada nesta quarta-feira (25/04), questões que poderiam acarretar na perda de todos os benefícios conquistados até então.
Oito empresas de ônibus assinaram o acordo e apenas quatro, Rogil, Cordeiro, Turisguá e Progresso não concordaram com os termos que devem por fim à greve dos rodoviários no município ainda na tarde desta terça, após a reunião entre as partes às 16h no Ministério Público do Trabalho. Segundo dito na reunião, Turisguá e Progresso iriam compactuar do acordo conforme aceitação dos sindicalistas. Os funcionários da Rogil e da Cordeiro devem continuar parados até que suas causas sejam igualadas aos demais membros do sindicato.
O advogado da Federação, César Catão disse lamentar a não adesão das quatro empresas, mas assegurou que a continuidade do movimento, por parte destes trabalhadores é legitima e que os mesmo receberão todo o apoio.
“Não podemos admitir que a questão desses trabalhadores seja diferenciada para pior. Se fosse para melhor tudo bem, seria a política da empresa, mas para pior, não. O movimento para estes deve continuar com todo o apoio do sindicato e da Federação.” Disse o advogado que revelou ainda que com a equiparação salarial, em março de 2013, a luta da categoria por melhores condições de trabalho em Campos deve ser unificada com as revindicações da categoria na Capital.
Para Roberto Virgílio, o movimento foi satisfatório, já que se correria o risco de perder o que já foi conquistado. “Nenhuma conquista é obtida de uma só vez. É preciso saber a hora de parar, sem abandonar a causa.”
Um levantamento da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transportes (CNTT), revelou que 78% dos trabalhadores rodoviários de todo país, o que corresponde a 37 mil, conquistaram aumentos reais nos salários, enquanto que 22%, ou seja, algo em torno de 18 mil ficaram abaixo da inflação. A data-base deste setor é 1º de maio e a inflação medida pelo INPC-IBGE no período foi de 5,5%.
O acordo fechado nesta terça-feira (24/04), fez com que a categoria, em Campos, conquistasse o maior aumento em todo o país. Antes, Cuiabá, capital de Mato Grosso, havia sido a cidade onde se teve o maior aumento real da categoria no ano, com 6,14%. No Rio, os trabalhadores reivindicavam 16% o acordo foi fechado em 10%, conforme revelou o Presidente do Sindicato Municipal dos Motoristas e Cobradores do Rio de Janeiro, José Carlos Sacramento.
O acordo foi assinado pelo Sindicato Patronal e pelo Sindicato dos Rodoviários e será homologado no Ministério Público do Trabalho.
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